Premiados
e classificação final das equipes
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Além
de todos os ingredientes que já são marca registrada
dos eventos especiais organizados pela Corpore, esse ano contamos
com mais um aliado: a tecnologia. Pela primeira vez, utilizamos
a cronometragem eletrônica que trouxe mais rapidez e
precisão nos resultados da prova. E o mais importante:
possibilitou que todas as equipes interessadas pudessem participar
da prova.
“A gente sempre acaba se surpreendendo
com o número de equipes que querem participar. Sempre
achamos que estamos no limite e esse ano tivemos que pensar
como colocar o maior número de equipes possível
para participar do evento. Uma das coisas que tinha que acontecer
era mudar a cronometragem manual, pois com o aumento de equipes
aumentava a possibilidade de erros. Em reunião com
o Muller da Chiptiming ele aceitou o desafio de fazer a cronometragem
que teve uma logística nunca feita antes por nós
ou pela Chiptiming, pois teríamos 16 postos de cronometragem,
diferente de uma prova normal que só tem largada e
chegada,” afirmou Armando Santos, diretor-executivo
da Corpore
Um
outro fator que ajudou muito durante a prova, segundo David
Cytrynowicz, presidente da entidade, foi a sorte: sorte de
todos os participantes entenderem e seguirem as normas da
prova, entenderem o funcionamento do ‘chipão’
e sorte de encontrarmos um ótimo clima na Ilha Bela
no dia da prova.
Clima este que esteve presente durante toda
a semana e ajudou no reconhecimento do percurso, na entrega
dos kits aos atletas e durante a prova, já que os aparelhos
de cronometragem não sofrerem nenhum tipo de dano ou
problemas com chuvas.
A
prova
O
clima era agradável e às 3h da manhã
já havia movimentação no antigo Campo
de Aviação, onde estava montada a arena da prova
e onde aconteceriam as largadas e chegadas. Fiscais de postos,
motoqueiro, diretores e todos outros envolvidos com a prova
já estavam lá para fazer os últimos ajustes
e tomar suas posições. Às 3h30 as primeiras
equipes começaram a chegar e meia hora depois disso
já tínhamos as primeiras largadas que foram
se sucedendo até as 6h32, quando as últimas
equipes partiram para completar os 105km do revezamento. Elizabeth
Alves, da equipe Dupont, participava pela primeira vez da
prova e largou em uma das primeiras baterias: “Esse
é um desafio muito grande. Treinei especificamente
para prova, com muita subida para estar preparada. Pra gente
o desafio é conseguir chegar até o final em
um tempo legal”, contou a atleta instantes antes de
partir para seu primeiro trecho.
Quando
as últimas equipes largaram, o sol já estava
nascendo e pudemos perceber que ele também acompanharia
a prova. Já com o dia claro, os atletas iam passando
posto a posto, aferindo seu tempo no tapete de captação
e passando o chipão para o próximo atleta de
sua equipe. E a cada trecho víamos que os corredores
buscavam se superar não só para melhorar seu
tempo, mas para conseguir uma boa colocação
para a equipe, pois esse clima de união é quase
palpável e uma prova como essas.
Subidas, descidas, paisagens paradisíacas
faziam parte dos trechos e ao completar os trechos a exaustão
era substituída por comemoração e mais
correria para chegar no próximo posto no carro de apoio.
Helvio Mansitieri Junior, da Arrastão 2, já
foi ciclista na prova de Campos e dessa vez era o corredor
2 e ao acabar seu primeiro trecho comentou: “Esse trecho
é muito bonito e sabia que era um trecho bem difícil,
mas que poderia correr o tempo todo, diferente de quem vai
fazer o trecho 3. Já corri 4 edições
e nas outras fiz trechos diferentes. De todos os que fiz,
o corredor 3 é o mais difícil.”
Alessandra
Biselli Sacchetto, da ECP Odeio Subidas, teve que conferir
se o corredor 3 era realmente o mais difícil. “Sempre
fugi desse trecho pois sabia que era o pior, mas esse ano
sobrou pra mim. Na nossa equipe sempre revezamos e a cada
ano um faz um trecho. Foi bem difícil.”
Apesar da dificuldade dos trechos do corredor
3, não é esse o corredor que tem que encarar
o temível e premiado trecho de Castelhanos. O treinador
Diego Lopez fez pela segunda vez Castelhanos e explicou como
se preparar para ele: “Já fiz Castelhanos em
2004 e é um trecho difícil de treinar pois não
temos um local como esse em São Paulo, com 6km de subida
e descida. Para se dar bem, é preciso treinar resistência
e força.”
Rita
de Cássia Sversut Appezzato, da Antílope Verde,
contou como se preparou e o que esperava fazer no trecho 9:
“Se conseguir subir e descer em um tempo bom está
excelente. Eu queria fazer esse trecho e minha treinadora
achava que daria conta do recado. Me poupei um pouco no primeiro
trecho pra poder fazer um tempo legal aqui”. Os planos
deram certo e ela conseguiu ser premiada com a primeira colocação
em Castelhanos na faixa de 40 anos ou mais com o tempo de
01:09:32.
Entre os homens, Francisco Alves Machado,
da equipe Yara Coltro, conseguiu o tempo de 00:43:49 e também
garantiu a primeira colocação. “É
minha primeira vez na prova e escolhi fazer esse trecho pelo
desafio. Pra subir é totalmente difícil. Pra
voltar temos até um pouco de facilidade, mas é
preciso controlar pois o percurso é cheio de obstáculos.
No final, consegui um bom tempo”.
E
com a ajuda de Francisco, a sua equipe conseguiu se sagrar
bi-campeã da prova. “Estou super emocionada,
já chorei e a equipe esse ano é muito boa e
a cada vez vamos aprimorando nosso treinamento com atletas
de verdade, que batalham e vão atrás das conquistas”,
afirmou Yara logo abaixo do pórtico de chegada, quando
sua equipe o cruzou como primeira colocada.
Depois deles, as equipes continuaram chegando,
sempre acompanhadas pelos batedores da Policia do Exército
e com muita festa. Às 18h17, quando já era noite
e após 14h17 de prova, a última equipe cruzou
a linha de chegada acompanhada por uma grande festa e todos
os batedores, motoqueiros, staff e diretores que estiveram
desde às 4h da manhã acompanhando todos os detalhes
para que a prova “corresse” da melhor forma possível.
Depois disso, era só conferir tempos, descobrir os
vencedores e se preparar pela premiação.
Natação
Como
todos sabem, não é só a corrida que faz
parte dessa prova, mas também temos 1,5km de natação,
que mesmo sendo menor que qualquer um dos outros trechos da
prova, pode ser determinante para o resultado final. O mar
esteve uma verdadeira piscina durante todo o dia e possibilitou
que o último nadador fizesse sua segunda perna mesmo
quando já estava anoitecendo, diferente do que aconteceu
em outras edições quando a natação
teve que ser suspensa pois o mar se tornara muito agitado.
Quem aproveitou isso e conseguiu ajudar a
sua equipe foi Glauco Rangel, que mais uma vez obteve o melhor
tempo na natação e foi importante para a equipe
Yara Coltro vencer pela segunda vez. “Treinei bem e
o circuito que arrumaram no mar estava ótimo, por isso
foi fácil. O mais difícil foi correr esse trecho
final, pois não sou um bom corredor”.
Premiação
Com
a cronometragem eletrônica, tivemos a possibilidade
de fazer a premiação no mesmo dia da prova e
isso aconteceu na praça Cel. Julião, localizada
na Vila. Tendas foram montadas e tivemos música ao
vivo antes de começar a entrega dos prêmios.
Muitas pessoas presentes e nenhuma reclamação
com a novidade do chip, na verdade, muito pelo contrario.
“A organização é sempre primorosa
e gostamos bastante dessa prova pela organização.
Depois do primeiro trecho, já entendemos direito o
funcionamento do chipão, sabemos onde está a
mesa de cronometragem e dá tudo certo”, afirmou
Alessandra Sacchetto.
David começou a cerimônia falando
sobre o crescimento do evento e os acasos que fizeram a prova
ter a cara que ela tem hoje. Tivemos o início da premiação
com a participação de secretários e o
prefeito de Ilha Bela, Manoel Marcos, que fez questão
de frisar a importância desse evento para a cidade.
“É muito bom receber vocês em Ilha Bela
pelo 6º ano consecutivo. Não é fácil
organizar esse evento que é muito importante para a
Ilha Bela, pois recebemos pessoas fora de temporada, e para
vocês conhecerem a cidade e fazerem seus elogios, criticas,
sugestões para melhorarmos cada vez mais nossa cidade.”
Quem
também esteve presente e entregou premiações
foi o vereador Aurélio Miguel, que hoje é um
aliado da Corpore em busca de melhorias ao esporte. Após
entregar os troféus aos premiados, falou um pouco aos
presentes. “Parabéns para todos os participantes
e premiados. Quero também parabenizar o David e a Corpore
que sempre buscam incentivar as provas, as corridas. Todos
sabem que é difícil fazer esporte nesse país
e eles são voluntários fazendo isso, contribuindo
para o fortalecimento do esporte. Espero no próximo
ano estar em forma e participar da prova também.”
Com
a finalização da premiação, começou
a Festa de Encerramento com pizza a vontade e drinques para
todos os participantes, finalizando de maneira diferente,
mas com grande estilo e muita celebração mais
uma edição da Ilha Bela Corpore Terra &
Mar.

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