Crioterapia
é definida como tratamento por meio do frio. As evidências
cientificas demonstram benefícios fisiológicos
do frio no organismo que favorecem a prevenção
de sinais e sintomas decorrente de uma inflamação,
após a prática esportiva, independente da modalidade.
O
metabolismo (produção de calor) aumenta em até
50 vezes durante a prática esportiva e as estruturas
músculo-esqueléticas tem uma maior predisposição
a quadros inflamatórios por excesso de repetição
e sobrecarga (over use), que pode ser exacerbada por fatores
extrínsecos (calçado, tipo de solo, clima),
fatores intrínsecos (alterações posturais,
lesões pré- existentes, biótipo, fatores
genéticos) e hábitos inadequados.
O
único recurso na fisioterapia capaz de diminuir o metabolismo
é o frio, desta forma, o controle do processo inflamatório
é favorecido, além de controlar a hemorragia
(extravasamento de fluído), que induz indiretamente
o quadro de dor, devido a uma compressão dos receptores
que são responsáveis por captar a informação
dolorosa.
Os
tendões com maior incidência de lesões
em maratonista são: tendão calcâneo (Aquiles),
tendão patelar e tendões dos fibulares.
Com
o objetivo de auxiliar na prevenção das tendinites
(inflamação dos tendões) e das tendinoses
(degeneração dos tendões) todo atleta
deve ter sua própria bolsa especifica para aplicação
de gelo.
A
técnica sugerida inclui 20 minutos de aplicação
compressiva, com o segmento em repouso e elevação,
imediatamente após treinos e competições.
Prof.
Ms. Mario Cardoso Gantus
Prof. Eduardo Filoni
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