

Não tem como não lembrar da Avenida Paulista ao falar da cidade de São Paulo. Não é a toa que os corredores a escolheram como ícone máximo dos paulistanos a ser homenageada na camiseta da corrida que abre o Circuito Corpore ESPN.
Sua extensão, os pontos turísticos que abriga, as muitas opções culturais e seus grandes prédios a aproximam de outras conhecidas avenidas de países desenvolvidos.
Difícil acreditar que esse grande e imponente centro comercial já foi uma floresta denominada Caaguaçu, “mato grande” em tupi. A urbanização começou quando o engenheiro uruguaio Joaquim Eugênio de Lima e dois sócios compraram a área. Quando a avenida ficou pronta, em 8 de dezembro de 1891, a população da cidade não passava de 100 mil habitantes.
A partir daí todos os pontos turísticos localizados na região foram inaugurados. Em 1892 o paulistano ganhou o Parque Villon, mais tarde chamado de Parque Tenente Siqueira Campos e conhecido como Trianon. Sua área verde é remanescente da Mata Atlântica e a escolha de muitos corredores para seus treinos.
Até a década de 50, a avenida era predominantemente residencial composta de grandes casarões habitados por ricos fazendeiros. Mas logo a região atraiu investimentos e as residências cederam lugar para os grandes edifícios comerciais. Hoje, a avenida é o maior centro comercial da América Latina e atraí milhares de turistas de negócios.
Outra atração turística da avenida é o MASP, Museu de Arte Moderna Assis Chateaubriand, inaugurado em 1968.
A avenida não para. Nos dias úteis a movimentação é intensa e aos finais de semana as feirinhas de antiguidades e as atrações culturais são opções para os paulistanos que buscam um pouco de calmaria.
Para preservar esse símbolo de São Paulo, no final dos anos 80 foi criada a Associação Paulista Viva.
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