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Exercício aumenta a expectativa de vida

02/08/2012, por Revista Mente e Cérebro


APENAS 15 MINUTOS por dia dedicados aos exercícios físicos – metade do mínimo de meia hora prescrito pela Organização Mundial da Saúde (OMS) podem garantir, em média, três anos a mais de vida com boa saúde. Foi o que mostrou pesquisa realizada em Taiwan, com 400 mil pessoas de todas as idades, durante oito anos. Embora outras pesquisas sejam necessárias para confirmar esses dados, os cientistas estão entusiasmados com as conclusões obtidas: “Mesmo reduzida, a atividade física diária trouxe benefícios significativos para homens e mulheres, jovens e idosos, fumantes e não fumantes e até mesmo para grupos de alto risco, como diabéticos e hipertensos”, declarou o responsável pelo estudo, Chi Pang Wen, do Instituto Nacional de Pesquisa em Saúde.

Os participantes da pesquisa foram divididos em cinco grupos, de acordo com o nível de exercício que rotineiramente faziam. As categorias vão desde “totalmente inativo” até “muito ativo”, dependendo da duração e intensidade de práticas, como caminhadas e corridas. Ele confirmou – como já era esperado – que quanto mais as pessoas se movimentam, maiores são os benefícios. A maior surpresa, porém, foi o salto desproporcionalmente grande de benefícios obtidos por aqueles que fazem apenas um pouco de exercício (cerca de 15 minutos por dia) em comparação aos sedentários. E mais: o suor extra adiciona três anos para além do tempo de vida do inativo. Segundo Wen, entre os que passaram a se exercitar, o risco de câncer caiu 10% e o de doença cardíaca, 20%. Já os “altamente ativos” podem adicionar quatro a cinco anos à sua vida útil em comparação aos que não fazem nenhum tipo de exercício.

“Concordamos que todos devem se esforçar para realizar a quantidade recomendada pela OMS, 30 minutos por dia, cinco dias por semana; mas, se não for possível, é ótimo saber que porções menores de atividade física também são benéficas. O importante é movimentar-se periodicamente”, diz Anil Nigam, pesquisador do Instituto do Coração da Universidade de Montreal. Se esse argumento não for suficiente para deixar a preguiça de lado, outro estudo, coordenado por Lennert Veerman, da Universidade de Queensland, na Austrália, revela um dado impressionante: seis horas de sedentarismo por dia – sem contar o período de sono – diminuem, em média, cinco anos na vida de uma pessoa. Está esperando o quê para ir treinar?
 



 
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