Prezado(a) corredor(a),
Segunda feira, dia 03/02/2014, por volta das seis horas da manhã, chego ao Ibirapuera como sempre, normal.
Dia lindo, prenunciando calor, muito calor.
Corredores de praxe como sempre, árvores de sempre, algumas maritacas na algazarra
costumeira, pássaros vários de diversos trinados, carros, motos e bicicletas, equipes de corrida, risadas, papo de corrida enfim, o de sempre, mas, o de sempre, não estava como sempre, não estava completo, faltava algo ou melhor, faltava alguém.
Não foi difícil identificar, não estava treinando aquela corredora de olhos claros, riso fácil, querida por todos, que tinha invariavelmente uma palavra amiga positiva, alegre até no infortúnio de outrem ou seu, que fazia questão de disfarçar dissimular, driblar a chateação e... continuar treinando.
Cleide, Cleide Aparecida Trindade Taiar, corredora experiente, Conselheira Corpore atuante, combativa, fiel, dona de um português invejável, não fosse ela uma mestra.
Pois é, nesta segunda feira, tudo estava no lugar ou, quase no lugar, pois no lugar de sempre ela não estava, nem mais estaria e certamente o lugar não mais será o mesmo.
Ficam seus exemplos, sua postura, sua delicadeza, lhaneza, sorriso constante, alegria de viver sempre e sempre estará conosco vivendo, correndo, nos acolhendo.
Ficam seus tesouros, Flávia, Jorge e Luciana e nós também ficamos, certos de que um dia , veremos de novo estes eloquentes e claros olhos.
Saudades
Armentano
Missa de 7º Dia

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