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foi o atendimento médico
Pelo
quinto ano consecutivo, as balsas que vão de São
Sebastião para Ilha Bela tiveram um movimento maior
em um fim de semana do mês de maio. Eram os atletas
participantes da V Ilhabela Corpore Terra & Mar chegando
à cidade para participar de mais uma prova que reúne,
além da natação, corrida em trechos planos,
subidas, descidas, ao lado do mar e em mata fechada, terrenos
planos e irregulares, ou seja, uma verdadeira prova de aventura.
Mas
a movimentação nas balsas e hotéis da
cidade começaram antes, mais precisamente na quinta-feira
(19/05) com a chegada do staff Corpore que faria os últimos
ajustes para a realização dessa complexa prova.
A
agitação na cidade começou na sexta-feira,
com a chegada das equipes que retiraram o seu kit com números
de peito, camisetas, pulseiras, adesivos para os carros de
apoio, ou seja, tudo o que era preciso para poder participar
do evento. A cidade recebeu os atletas com um clima convidativo,
com um sol forte que, ao anoitecer, foi substituído
por uma bela lua e céu estrelado, trazendo um tempo
muito agradável.
Nesse mesmo dia, os quase 200 moradores de
IlhaBela que trabalharam no evento se reuniram e sabiam o
que deveriam fazer no dia seguinte. Grande parte desse staff
próprio de Ilha Bela trabalhou em edições
anteriores o que fez o trabalho deles fluir melhor, o que
foi importante em uma prova que contou com um grande número
de atletas que faziam a sua primeira participação.
A
noite era bela, mas dormir bem é necessário
para agüentar um evento como esse. Às 4h da manhã
do dia 21 de maio, a movimentação na arena da
prova já era grande com a chegada das primeiras equipes
a largar. E meia hora depois se iniciou as baterias de largada,
que se estenderam até às 6h35. Os momentos que
antecedem a largada são de concentração.
“Por mais que seja a minha quarta participação
na prova e a segunda vez que faço os mesmos trechos,
rola uma tensão na hora da largada, é aquela
adrenalina” afirmou Marcelo Amaro, da equipe República
da Lagoa I, segundos partir para completar os primeiros 6,5k
de prova.
E
quando o dia finalmente amanheceu, uma boa surpresa: o forte
sol dos dias que antecederam a prova foi substituído
por um clima ameno, ideal para uma prova que exige tanto dos
atletas. Fabio Moreira, da Academia Italy, já via os
benefícios disso ao completar seu primeiro trecho.
“Está bem fresquinho e dá pra puxar um
pouco mais. Tenho a certeza de um grande dia pela frente”.
A
prova seguia para o extremo sul da ilha e depois retornava
à BL3, onde aconteceram as pernas de natação.
O mar estava bem tranqüilo, diferente do que aconteceu
no último ano. “O mar está fantástico.
Se não tivesse nadado me arrependeria. Calminho, temperatura
ideal, bóias bem sinalizadas, não tem correnteza
nem ondulação. Bem melhor que ano passado em
que fui o último a nadar antes dos bombeiros fecharem
a segunda perna”, afirmou Thiago Palmieri, da equipe
Olha o Touro 2. Durante a segunda perna, o tempo parecia que
ia mudar e alguns atletas tiveram que enfrentar algumas ondas
que vinham de frente. A tendência não se confirmou,
o clima continuou bom e isso ajudou o nadador Glauco Rangel,
da equipe IRONMAN a completar as duas pernas com 18min15seg
e conseguir o novo recorde da prova.
E
o recorde não foi só dele, mas de toda sua equipe.
A IronMan foi a primeira a cruzar a linha de chegada com o
tempo de 06h38min32seg, batendo os 6h57min42seg da Find Yourself
conseguido ano passado.
A treinadora da equipe campeã, Yara
Coltro, estava emocionada ao final da prova: “Não
tenho palavras pra dizer o que essa equipe me traz de emoção.
Há muito tempo estou esperando essa vitória
e esse ano viemos para ganhar. Isso foi um trabalho de equipe,
todos nos dedicamos totalmente e demos o que podíamos
nessa prova”.
Enquanto eles cruzavam a linha de chegada
seguidos da equipe VO2 – Montevérgine, muito
atletas ainda estavam em outros trechos da prova, inclusive
no temido Castelhanos. Entre eles, Jorge Fragoso, da equipe
Fit&Health I, que afirmou que “Catelhanos é
muito difícil. Dá pra subir correndo, mas a
volta é muito forçada, tem que descer meio que
a galope, de lado. A subida dá pra fazer correndo,
se estiver treinado, mas na descida que você tem que
tirar a diferença. O terreno é muito íngreme
e irregular. É muito esforço na descida”.
Após
sair do leste e seguir rumo ao norte da ilha, as equipes retornavam
à BL3 para a segunda perna de natação
de onde saiam todos juntos para completar os últimos
3K de prova com a tradicional festa que acontece, na qual
batedores da Polícia do Exército acompanham
a equipe até o pórtico de chegada, trazendo
muita emoção aos competidores. Tito Brito, da
equipe Trilopez, explica como é esse último
trecho. “É muito bacana, quando estamos trabalhando
não sentimos tanta emoção, mas essa chegada
foi maravilhosa. Esse último trecho foi demais!”.
Uma equipe chegava atrás da outra e
o barulho das sirenes tomou conta da Ilhabela. Quando a última
equipe iniciou o último trecho, ela foi seguida pelo
staff Corpore, inclusive pelas 6 UTIs móveis que acompanharam
o evento e todas as moto dos PEs, trazendo muita luz para
a noite que já caía sobre a cidade. Muita festa
e confraternização concluíram a prova
que atingiu número recorde de participantes, com 894
inscritos.
Após
os últimos atletas passarem pelo pórtico, o
clima mudou e a chuva que ameaçava cair realmente veio.
O domingo amanheceu frio, mas a movimentação
no Hotel Ilha Flat era intensa, com o café da manhã
de confraternização e a ansiedade para a premiação
da prova.
Entre os presentes para a premiação,
algumas autoridades como Lars Grael, secretário estadual
da Juventude, Esportes e Lazer, que parabenizou o evento e
a Corpore. “A Corpore é uma referência
Nacional e para mim, como Secretário da Juventude,
Esportes e Lazer, também, pois quase sempre os consulto.
A Corpore sempre colabora e nos orienta, além de fazer
provas que são exemplos de organização,
como a que foi realizada aqui. Um evento como esse é
muito importante, pois essa é uma cidade que vive do
turismo, e esse evento é fundamental. Gerou 170 empregos
diretos aqui, além de lotar hotéis, restaurantes
e bares. Só lamento não ter condições
de participar. Estão todos de parabéns”.
Ainda
na premiação, David Cytrynowicz, presidente
da Corpore, lembrou que esse ano não tivemos grandes
problemas, já que os atletas seguiram tudo que foi
pedido no Congresso Técnico. Com isso, David afirmou
que para o ano que vem existe a possibilidade de colocarmos
mais equipes ou até incluir uma nova modalidade.
Para
finalizar um final de semana repleto de emoção,
tática, técnica, união, organização,
e confraternização, David lembrou que ano que
vem tem mais e, que antes disso, teremos a 3ª edição
de Campos do Jordão. Por isso, preparem-se!!!
Em
breve: depoimentos, dados, galeria de fotos e muito mais!!!
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