Já
falamos sobre Marilucia,
Jorginho,
Pierre
e Helinho,
nossos voluntários que estão em todas as provas
auxiliando nas barracas de kit. Mas nossos voluntários
têm diversas outras funções na organização
e realização de uma prova, como estar atento
a todas as orientações técnicas de uma
prova. É isso que faz Mario Rollo, nosso diretor técnico.
“A função primordial do diretor técnico
é garantir que as orientações estejam
em conformidade com as Regras Oficiais da Associação
Internacional de Federações de Atletismo ( IAAF),
com a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt)
e com a Federação Paulista de Atletismo (FPA).
Cabe também a confecção dos Regulamentos
das provas e demais preparativos técnicos, como entrega
de recipientes para os atletas de elite, controlar as inscrições,
que podem até ser rejeitadas por razões técnicas”
afirma.
Segundo
Mario, ser minucioso, ter essa atenção aos detalhes
e senso crítico que ele traz às ruas se deve
a profissão que exerce, a de cirurgião-dentista.
Formado pela Faculdade de Odontologia da Universidade de São
Paulo em 1972, Mario começou a trabalhar logo na área
que é sua paixão. “Entre 1973 e 1981 dividia
o meu tempo entre a Prefeitura Municipal de São Paulo,
como profissional concursado, e o consultório. Desde
1981, me dedico apenas a clínica particular”.
Seu
interesse por esportes começou cedo e ele passou por
diversas modalidades: “Pratiquei diversos esportes,
entre eles futebol de salão, tênis, vôlei,
xadrez, exceto basquete. Iniciei com a corrida em 1976 com
o tradicional método de Cooper. No mesmo ano, na inauguração
do Shopping Ibirapuera, começamos a correr em grupo
saindo do Parque Ibirapuera e através da Maracatins
chegávamos ao Shopping”.
O gosto pelo esporte foi aumentando e o levou
a participar de 11 maratonas, como as de Washington e Miami.
“Mas o que mais me dava prazer era correr as provas
de 10 Km, pois sendo as mais populares e pelo condicionamento
poderia correr a qualquer instante. A maratona já envolvia
um tempo de preparação específica para
a distância”, conta Mario.
O
trabalho com a Corpore começou em 1994, em uma função
bem diferente da atual, entregando água na primeira
edição da SP Classic. “Com o passar dos
anos fui trabalhando em diversos segmentos de uma prova de
rua. Entrega de água, de kits, orientação
na chegada, no percurso, na premiação, coordenação
da chegada, orientação das placas de ritmo,
planejamento dos Melhores em Performance e na largada por
setores, coordenação dos exames anti-doping,
atendimento aos atletas de elite e atualmente na Coordenação
Programa dos Guias Voluntários junto aos PNEs”.
Atualmente,
trabalhar nas provas e não corrê-las, traz saudade,
mas acima de tudo, orgulho para Mario: “Às vezes
me bate uma saudade de sentir o prazer de correr diversas
distâncias, de sentir flutuar e ter a oportunidade de
em pouco tempo percorrer um determinado trecho, mas é
passageiro, foi um ciclo em minha vida e agora me entrego
com a mesma paixão em auxiliar na organização
de uma prova da Corpore, sentir que estou contribuindo para
a entidade crescer e meu maior sonho é termos a maior
prova da América do Sul tanto em quantidade como qualidade.”
A
matéria acima faz parte de uma série que
mostrará a atuação dos diretores
e voluntários em dia de prova. Muitos dos corredores,
senão a maioria, desconhecem esse diferencial.
São profissionais das mais diversas áreas
que há anos, nos eventos da Corpore, doam seu tempo
em favor de uma organização esmerada. Esse
envolvimento é a base do sucesso e o principal
motivo que leva a Corpore a atingir em todas as suas ações
a respeitabilidade da comunidade. |
|