Completando 10 anos como técnico
de corrida, Renato Dutra é um grande incentivador e
adorador das corridas de rua: “Eu gostava tanto de correr
- e ainda gosto! - que não consigo pensar em atuar
de outra forma na área da Educação Física”,
afirma.
Hoje
é sócio da Ação Total, e não
se limita apenas a ser treinador da equipe, como também
participa de diversas provas, inclusive as de revezamento
juntamente com seus alunos.
Saiba um pouco mais sobre ele nessa entrevista:
Quando
você descobriu a corrida?
Iniciei na corrida em 1989. Eu jogava futebol e comecei a
correr para melhorar meu condicionamento físico. Comecei
a correr com amigos e percebi que era algo muito agradável
para mim.
E
quando você começou trabalhar com esse esporte?
Sou técnico de corrida desde 1995. Este ano completei
dez anos como treinador!
Antes
disso chegou a trabalhar em outras áreas?
Antes de ser treinador de corrida, fui estagiário do
laboratório de Fisiologia do Exercício na USP,
na escola de Educação Física e fui avaliador
físico em uma academia.
E
como surgiu o estímulo para se tornar um técnico
de corrida?
Eu gostava tanto de correr - e ainda gosto! - que não
consigo pensar em atuar de outra forma na área da Educação
Física. Quando entrei na faculdade fiquei maravilhado
com tanto conhecimento que poderia aprender e assim ajudar
as pessoas a obter saúde e conquistas.
Como
foi a criação da Ação Total?
A Ação Total existe há 4 anos. Todavia,
eu já era sócio-proprietário de outra
empresa e trouxe muitos alunos para treinar na Ação
Total quando eu e meu ex-sócio, o Aulus Sellmer, proprietário
da atual 4ANY1, decidimos dissolver a sociedade.
Como
a Ação Total desenvolve seu trabalho junto aos
alunos?
A Ação Total prioriza a saúde, em primeiro
lugar. Nosso método visa prevenir lesões e atingir
boa postura e equilíbrio muscular. O desempenho é
secundário. Quero inclusive agradecer aos alunos, que
acreditam muito em nosso trabalho e treinam com bastante animação!
Nesses
quatro anos, você viu algum desenvolvimento na sua equipe?
A Ação Total no início possuía
4 professores e 1 estagiário. Hoje possui secretária,
auxiliar administrativo, 9 professores e 3 estagiários.
A estrutura melhorou porque a demanda cresceu bastante.
Como
você vê esse crescimento das corridas de rua?
A corrida de rua no Brasil vem crescendo assustadoramente!
Hoje em dia é praticamente impossível correr
uma prova com menos de 3 mil corredores. Quando eu comecei,
me lembro de ter participado de uma corrida de 6km no Ibirapuera
com 300 pessoas!
Ainda
estamos em uma crescente do esporte? Muitas pessoas devem
aderir a essa prática?
Acho que ainda temos muito espaço para crescer, pois
há na verdade muita gente sedentária e o Brasil,
ao contrário do que o nosso presidente achava, é
um país super nutrido, com muita gente acima do peso.
Você
faz parte da Associação dos Técnicos
de Corrida de São Paulo (ATC). Qual a importância
dela para os técnicos?
A ATC é uma instituição que, além
de credibilidade, dá suporte às assessorias
esportivas sérias e sempre participa ativamente da
corrida de rua, pelo menos na cidade de São Paulo.
A
Corpore, por sua vez, representa os corredores, mas mantém
um trabalho junto aos treinadores. Como você vê
as ações da Corpore?
Acho que a Corpore teve e continua tendo um papel fundamental
na vida do corredor. Fomentou o movimento de corrida, fez
a massa crescer. A Corpore organiza muito bem suas corridas,
com um padrão de qualidade impecável.
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