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Saúde - Série de Reportagem - Voluntários que fazem a Diferença

27/1/2003, por Flávia de Almeida Prado

 

Saúde e esporte são fatores que andam lado a lado em nossas vidas. Atletas e esportistas tornaram-se ícones da boa forma e saúde desde o século passado. Certamente, estas pessoas que se dedicam ao esporte não visam exclusivamente uma boa aparência. Este é apenas um dos benefícios da atividade física. O maior deles é sem dúvida, uma boa saúde.

Foi por pensar desta forma que a Corpore sempre se preocupou em fornecer o melhor atendimento médico aos corredores de suas provas. E não apenas nos momentos de corrida, mas também proporcionando Treinos Técnicos e Assistidos. Nesta matéria, você conhecerá mais de perto o Diretor Médico da Corpore, Dr. Milton Mizumoto, responsável pela excelente qualidade de serviço à saúde apresentada pela Corpore. Além de contar um pouco sobre sua experiência como corredor, Dr. Mizumoto deu orientações e dicas sobre um treinamento saudável e proveitoso para os corredores de rua.

Corredor Doutor

Dr. Mizumoto começou a correr há 11 anos, percorrendo apenas 195 metros. A cada semana ele dobrava o percurso. Seu objetivo de início foi recuperar a saúde, perder peso, e voltar a praticar alguma atividade física - algo que fez com freqüência na infância e juventude. Quando atingiu os 4k semanais, foi incentivado por amigos a treinar para participar da São Silvestre (15k). Participou e isto significou uma vitória. Depois disso, Alfredo Donadio -atual Diretor de Comunicações da Corpore -; o convidou para correr uma Maratona (42k) e ele achou que seria quase impossível. Treinou por quatro meses e participou, naquele ano, da Maratona de Blumenau e da Maratona de Nova York. Tomou por filosofia correr provas de longa distância.


Dr. Milton Mizumoto
Diretor Médico da Corpore

Um dia por curiosidade foi fazer um curso de medicina ortomolecular, e acabou encantado com esta área médica. Após muito estudo, começou a aplicar a ortomolecular em seu consultório, onde antes atuava apenas como nutrólogo (dieta e emagrecimento). Gradativamente, começaram a aparecer atletas que buscavam a ortomolecular para se tratarem, para melhorar performance, inclusive. Nos anos de 1993 e 1994, Dr. Milton atendeu atletas de triatlon, maratona, ultramaratona, montain bike, kung fu, que eram referências nacionais dentro de seus esportes.

A medicina esportiva foi seu passo seguinte. Matriculou-se na Escola Paulista de Medicina, e mais uma vez se encantou pelo curso: "A medicina esportiva foi um novo desafio, estudei muito, comecei a aplicar freqüentemente a metodologia de fisiologia celular dentro do meu consultório, principalmente na área de manutenção do peso dos pacientes obesos. Começaram então a aparecer pessoas interessadas em treinar, por isso montamos aqui no consultório um seguimento de condicionamento físico. Isto foi feito junto com o José Carlos Fernando um personal trainer, que trabalha comigo até hoje. Inscrevemos nossos pacientes nas corridas da Corpore e por isso deixei de participar das provas para acompanhar meus pacientes".

Na época, segundo Dr. Mizumoto, a Corpore tinha uma assistência médica formada por uma ambulância com enfermeira e motorista, sem médico. "As corridas eram pequenas, por isso era mais simples o atendimento. Um dia, um corredor passou mal, chamaram meu nome pelo microfone e fui socorrê-lo. Tudo acabou bem. Na semana seguinte o Dr. David Cytrynowicz - Presidente da Corpore - me fez o convite para trabalhar para a Corpore. Propus então trabalhar como voluntário na Corpore, e lá estou até hoje" - contou o médico.


Equipe Médica Corpore - Ambulâncias e motocicletas que fazem a diferença

As corridas foram aumentando, em percursos e número de corredores, e por isso, Dr. Mizumoto sentiu a necessidade de ampliar a frota de ambulâncias e substituir as ambulâncias comuns por ambulâncias UTI's. "Dr. David Cytrynowicz sempre priorizou a parte de atendimento médico ao corredor, e por isso sempre me deu carta branca para ampliar o atendimento durante as provas. À medida que as necessidades foram aumentando, parti para a área de organização e coordenação das ambulâncias e médicos" - disse Dr. Mizumoto. Hoje a Corpore disponibiliza de quatro a seis ambulâncias (dependendo da prova), uma tenda médica com todo o suporte de atendimento imediato, de recuperação cardíaca, e de apoio à vida do paciente.

Dra. Maria Cecíia Damasceno - Equipe Médica Corpore
Ocorrências - quando a equipe entra em ação A maioria dos casos que ocorrem são de corredores inexperientes, ou de corredores de meia idade que querem ser competitivos, segundo Dr. Mizumoto. Sua formação é de médico esportista, ortopedista, nutrólogo e ortomolecular. Por não ser cardiologista, nosso Diretor Médico buscou uma pessoa que cobrisse esta lacuna. Foi então que a Dr. Maria Cecília Damasceno entrou para a equipe médica da Corpore, e introduziu o atendimento de emergência em corridas no Brasil. Ela é assistente do pronto socorro do Hospital das Clínicas, e hoje trabalha ao lado do Dr. Mizumoto na linha de chegada, na coordenação e atendimento aos casos mais graves. Independente disso, cada ambulância tem um médico, enfermeiro e motorista.
Na Maratona dos Bandeirantes, que aconteceu no ano retrasado, Dr. Mizumoto introduziu uma metodologia nova: o atendimento médico via motocicleta. Ou seja, um médico motociclista, ou um pára-médico motociclista, com um aparelho desfibrilador automático e com toda a medicação de emergência e de ventilação cardiopulmonar. Este recurso foi também utilizado na Meia Maratona Corpore, há dois anos. Esta medida foi fundamental para agilizar o atendimento aos corredores que passavam mal em pontos do percurso que eram distantes da tenda médica ou mesmo das ambulâncias distribuídas pela corrida.

Clemar Corrêa da Silva
Equipe Médica Corpore

À medida que as provas foram crescendo, aumentou também o número de corredores inexperientes. "Hoje estou instituindo um outro programa, em que além de toda esta infra-estrutura já descrita, serão colocados, a cada dois quilômetros, um marcador vigilante, assim como é feito na Maratona de Boston" - contou Dr. Mizumoto. Estes Marcadores Vigilantes são ciclistas voluntários não médicos, e não pára-médicos, identificados com coletes "apoio da equipe médica" e equipados com um rádio de comunicação interna. Eles irão rodar por uma área determinada, para monitorar os corredores que passam naquela parte do percurso. Se algum corredor sentir-se mal, o marcador vigilante informa o médico mais próximo - que pode estar na motocicleta, na ambulância ou na tenda - e encaminha o paciente para um atendimento imediato, feito em menos de quatro minutos. A assistência à vida dele irá ocorrer em menos de 8 minutos.

Para que este trabalho seja feito, a equipe médica planeja sua atuação dependendo da montagem do croqui da prova: do percurso, distância, do clima da prova, do horário, do número de corredores. Isto tudo para que seja possível dimensionar o quadro de pessoal, o número de ambulâncias e equipamentos que serão necessários.

Até hoje, Dr. Mizumoto conta que o atendimento tem sido extremamente satisfatório. "Estatisticamente, segundo estudo mundial, o número colhido é de uma morte entre 50 a 100 mil corredores. Estou na Corpore há quatro anos, e seguramente já atendemos mais de 100 mil corredores. Tivemos na história apenas um caso fatal, que, entretanto, não foi durante a prova. Em janeiro de 2001, um corredor de idade competitivo, que já tinha terminado a prova, recebido seu troféu, e estava indo pra casa, teve uma engina e caiu no chão. Nos conseguimos socorrê-lo, e levá-lo para o Hospital. Só que ele veio a falecer 8 horas depois" - descreveu Dr. Mizumoto.

"Tenho uma vantagem em relação aos outros médicos, que trabalham em provas de corrida de rua. Já corri em 26 maratonas, cinco ultramaratonas, das quais três ultramaratonas de 90km na África do Sul, e outras duas provas de 24horas. Na ultima prova que fiz na África do Sul, registrei toda a organização com minha máquina fotográfica. Com isso trouxe um know how importante para a Corpore. Eu vejo a prova não só com olhos médicos, mas também com olhos de corredor, que quer toda a segurança e conforto. Por isso tentamos minimizar o sofrimento do atleta" - explicou o Diretor Médico.

O porquê das ocorrências

Provas de 10k são provas de maior velocidade que provas de 21k ou 42k. Um corredor faz uma prova de 10k muito mais rápido do que faz os primeiros 10k de uma Meia Maratona ou uma Maratona. As ocorrências mais freqüentes em provas rápidas são: hipoglicemia - queda de açúcar no sangue - "por que a pessoa corre mais no anaeróbio, ou corre rápido demais, ou não se alimentou antes da prova" - explicou o médico. Também podem ocorrer vômitos, principalmente na chegada, devido à alimentação inadequada, antes da prova "ou por que o corredor comeu muito perto da prova, ou comeu proteína antes da prova - que é de difícil digestão" acrescentou. Além disso, podem ocorrer casos de hipertensão.


Quadro 1

Numa corrida de 20k ou mais, ocorrem casos de hipoglicemia, desidratação, e câimbra. Numa maratona, ocorrem casos de estafa muscular e até colapso cardíaco. As características, portanto, são diferentes entre as provas. Há também variações dependendo do clima: um clima mais quente favorece a desidratação ou hipertermia, um clima mais frio favorece a hipoglicemia ou hipotermia.

Os casos mais freqüentes não são entre os corredores mais velhos, pois o idoso que corre é mais prudente com sua saúde. Os ganhadores da falta de cuidados são pessoas entre 20 e 35 anos, e entre os corredores que não são de elite, nem são apenas recreativo. "São recreativos, mas querem fazer um tempo de elite" - acrescenta Dr. Mizumoto. São pessoas que correm sempre a mais, ou mais rápido, do que praticaram no treino. "O corredor de elite quando entra na prova, sabe o que fazer, pois fez no treino simulado. O recreativo que quer fazer tempo de elite, faz além do que praticou no treino. Tem a ilusão de que no dia da prova vai conseguir melhorar. Isto não existe. Eventualmente pode acontecer alguma melhora devido ao clima mais agradável, ou pelo percurso ser melhor, mas é difícil".

Além disso, a maioria dos corredores que passa por isso são corredores que treinam sem o apoio e orientação de um treinador - fator de fundamental importância na visão dos médicos. Na hora H, este corredor não tem quem o oriente a fazer a prova de maneira correta, o que acaba causando danos à sua saúde e performance. "Diria que este tipo de corredor é como o sujeito que vai na banca de jornal, compra uma apostila de inglês e estuda sempre a mesma lição. No dia que ele for para um país onde só se fala esta língua, ele vai se dar mal. A pessoa que se autotreina, não varia o estilo de treinamento. Se escolher fazer diferente numa prova, inevitavelmente terá problemas".

Cuidados antes da corrida

Dr. Mizumoto explicou sobre a necessidade de um treinador, exemplificando que para jogar tênis, se segue a orientação de um professor de tênis, o mesmo com a natação, o triatlon etc. E a pergunta que fica no ar é: por que na corrida tem que ser diferente? Correr é algo natural como brincadeira, para competir é diferente. A dica dada pelo médico, para pessoas que não podem ter um treinador, é de procurar correr ao lado de um alguém mais experiente, "O corredor é solidário. Na maratona então é mais ainda. È uma espécie rara e em extinção" - brincou o médico.

Caso a pessoa não encontre um grupo para correr, a orientação é correr na velocidade mais confortável, para que o limite anaeróbio não seja invadido. Existem exames de consumo máximo de oxigênio, que determinam limiares ventilatórios, onde se define a freqüência cardíaca para respeitar o limite anaeróbio, e é a partir daí que o treinador monta a planilha de treino de uma pessoa. "Na prática, é a máxima velocidade em que é possível correr e, durante o trote, conversar com alguém ao seu lado, ou cantarolar, ou mesmo, dizer num fôlego só, uma frase longa, sem ofegar. Se ele não conseguir é sinal que está entrando no anaeróbio, ou seja, numa velocidade acima da que ele deve" - explicou Dr. Mizumoto, em relação à velocidade do treinamento.

Quanto à alimentação, nosso Diretor explicou que existem dois tipos básicos para o corredor: durante o treino e antes da prova.

Durante período de treinamento o corredor deve comer de tudo: carboidratos, proteínas, verduras. "O prato dele deve ser o mais colorido o possível". Duas horas antes do treino, alimente-se de carboidrato. Durante um treino de até uma hora, hidratação com água. Treinos de duração acima de uma hora requerem outro tipo de hidratação: com água e com um hidratante que tenha calor energético. Dr. Milton recomenda líquidos gel, que contenham em sua formula além do açúcar, a malto-destrina, para evitar a hipoglicemia. Depois do treino também é importante hidratar-se bem.

 


Quadro 2

Durante a prova, se o percurso for longo, devem ser consumidos carboidratos e água. Em corridas curtas, água basta - "mas o corredor pode usar eventualmente o carboidrato". O importante é a alimentação duas horas antes da prova: bolachas ou torrada, evitar proteína, inclusive a do leite. "Quando vou correr uma maratona como: torrada com geléia e chá. Não precisa exagerar. Coma normalmente. Se você se alimentar demais pode sentir um desconforto gástrico durante a prova. Em provas longas existe a possibilidade da própria organização da prova oferecer carboidrato" - contou Dr. Mizumoto.

Depois da prova alimente-se de comidas leves e mantenha uma boa hidratação. Repouse bastante e, se for confortável para você, pode até tomar um banho frio, ou colocar as pernas num balde de água fria.

Além dos cuidados com a alimentação, outra recomendação fundamental é fazer o aquecimento e alongamento antes e depois da prova. "Como um pescador: antes ele monta a carretilha, pesca, e depois desmonta a carretilha. Alongamento é a prevenção da lesão. Uma vez lesado não adianta alongar - tem que tratar. Alongar um músculo lesado não adianta" - afirmou Dr. Mizumoto. E para concluir um último, e importantíssimo, alerta: Durante a prova, se estiver passando mal, pare de correr. "Não hesite. Costumo dizer que 'só correrá a próxima prova aquele que estiver vivo'" - concluiu Dr. Mizumoto.


Prepare-se para a Primeira Maratona Corpore

Para alguém que nunca correu numa prova, o tempo ideal de treinamento para participar de uma maratona é de seis meses a um ano. Pra correr 6k, 10k, o treinamento deve ser de dois a três meses. No caso de um triatleta, um jogador de futebol ou tênis, é diferente, por que ele tem um histórico especial. Sua fibra muscular, seu preparo cardiovascular é diferente, portanto, ele treina dois, três meses e pode correr a maratona. Dr. Mizumoto contou que ele atendeu pessoas obesas que, mantiveram um treinamento no consultório dele, perderam de 20kg a 30 kg e em seis meses correram uma maratona. Mas o médico acrescenta - "Isso aconteceu por que ele teve todo uma equipe de médicos e treinadores para orientar e acompanhar seu treinamento. Este paciente teve todo um respaldo, não é que ele saiu correndo do zero".

Outra recomendação importante feita pelo Diretor Médico da Corpore consiste em fazer uma avaliação médica com um cardiologista, médico esportista, ou mesmo com um clinico. Dr. Mizumoto afirma que se toda academia faz este tipo de avaliação de seus alunos, não há motivos para um corredor deixar de precaver-se desta maneira.

Tão importante quanto o preparo anterior para a corrida, é o preparo para realizar esta atividade. Por isso, usar uma roupa adequada é fundamental para evitar mal estar e desconforto durante o esporte (exemplo Quadro 3). Em dias de calor, a roupa deve ser leve, e em dias frios, o corredor deve usar agasalhos ou duas camisetas, ou mesmo uma calça legue. Além disso, é importantíssimo preencher a ficha do verso do seu número de peito. "A maioria das pessoas que atendo, não preenchem a ficha. Mas não é à toa que ela está lá. No caso do atleta ficar inconsciente, precisamos dos seus dados para termos uma noção mínima do histórico do corredor" - explica Dr. Mizumoto.

Essas recomendações são fundamentais para a manutenção da saúde de todo atleta, e devem ser seguidas com atenção e disciplina. A educação pode melhorar a performance do corredor, e certamente, prolongar seu bom desempenho por mais tempo.

Saúde e boas corridas!


Quadro 3

Quadro 4

Organização do atendimento médico nas provas da Corpore
- Diretor Médico responsável - Dr. Milton Mizumoto.
- Ambulâncias UTI's, com os respectivos médicos que vão se localizar em quilometragens específicas dependendo da densidade da prova (número de corredores / percurso).
- Tendas médicas, no trajeto e na chegada. Com médicos, enfermeiros e fisioterapeutas.
- Resgates de motocicleta
- Marcadores Vigilantes a cada dois quilômetros, coordenadores localizados a cada 20K (no caso da Maratona Corpore)
Todos equipados com o uniforme e rádios.
A localização dos veículos é importante para otimizar a prova. O recurso aplicado por Dr. Mizumoto, e sua equipe, engloba movimentar as ambulâncias, que dão suporte aos últimos corredores, para a linha de chegada, para que assistam a equipe que recebe os corredores no fim da prova. No inicio chegam poucas pessoas, assim como no fim. Mas no intervalo, o contingente de pessoas que cruza a linha de chegada é muito grande. A equipe médica se torna extremamente necessária neste ponto (exemplo Quadro 4). "No começo chegam corredores de elite, e dificilmente passam eles mal. Assim como no final, quando chegam os corredores recreativos, não preocupados com o tempo. No meio da prova, vêm aqueles que querem ser competitivos, e passam pelo funil muito rapidamente. É aí que preciso de um apoio médico muito grande. À medida que a prova vai acontecendo, as primeiras ambulâncias liberadas são requisitadas para voltar ao posto de chegada para
dar apoio aos colegas médicos".

Tenda Médica

Cooperação do Corpo de Bombeiros e Exército Brasileiro

Recomendações Gerais

Para que você maratonista faça uma boa prova e não venha a ter nenhuma intercorrência desagradável, apresentamos abaixo alguns cuidados a serem seguidos:

   
1
Corredores acima de 35 anos devem estar com o exame médico em dia, inclusive com o Eletrocardiograma de Esforço realizado com seu cardiologista.
 
2
Consultas médicas e exames laboratoriais básicos como hemograma, glicemia, colesterol, triglicérides, ácido úrico devem ser realizados de rotina anualmente.
 
3
Preencha todos os dados solicitados no verso do seu número de corrida, não omitindo nenhum dado importante.
 
4
Procure usar vestimentas condizentes com o clima no dia da prova, para que não prejudique a sua performance.
 
5
Caso esteja um dia ensolarado, proteja-se com filtros solares, óculos escuros, boné e vestimentas que facilitem a dissipação do calor.
 
6
Faça um aquecimento e alongamento prévio, minimizando assim o risco de lesões musculo-tendíneas.
 
7
Proteja as áreas de maior atrito usando vaselina nas axilas, na face interna da coxa e entre os dedos dos pés.
 
8
Proteja os mamilos contra o atrito da camiseta com esparadrapo "micropore" sobre os mamilos.
 
9
Procure não fazer nada de diferente do que tem feito durante seus treinamentos, lembre-se corra sempre dentro dos seus limites, orientando-se pelo frequencimetro ou pela sua respiração.
 
10
Procure hidratar-se em todos os postos (é sempre melhor prevenir), minimizando assim os riscos de uma situação prejudicial à saúde.
 
11
Ao hidratar-se não deixe molhar os tênis, pois com ele molhado, as chances de formação de bolhas nos pés são maiores.
 
12
Procure ingerir isotônicos ou energéticos durante a prova toda, para que não tenha uma queda de açúcar no sangue.
 
13
Ao sentir câimbras, não hesite em parar nos postos de fisioterapia.
 
14
Caso não esteja sentindo-se bem durante a prova, não hesite em procurar ajuda da equipe de apoio médico, ou mesmo interromper sua corrida.

Dr. Milton Mizumoto
Diretor Médico Corpore

 





 
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